As festas juninas que estão sacudindo a região Nordeste mostram mais uma vez a gigantesca transformação não apenas das festas, mas também dos shows espetaculares dos artistas da região e a abertura deste mercado para outros ritmos.
Muitos podem reclamar das escolhas daqueles que contratam, seja em eventos públicos ou privados, mas uma coisa é certa nas milionárias festas juninas do Nordeste: o tradicional trio pé de serra composto por zabumba, triângulo e sanfona está mais mercado.
Para alguns que são mais tradicionais, o que vemos e ouvimos hoje é uma guerra desigual entre os velhos sanfoneiros e o jovem pizeiro estilo musical nordestino, além da forte influência do sertanejo.
O fato é que o pizeiro estilo musical nascido nas vaquejadas do Nordeste tem claras referências do forró tradicional, mas com pitadas de modernidade misturando música eletrônica e funk colocando a molecada para dançar além dos magníficos efeitos visuais dos shows que sem dúvida alguma chamam muito a atenção.
O tradicional forró envelheceu mal e acabou sendo atropelado pela força da evolução da música eletrônica e da transformação das letras das músicas que falam da vida da juventude, reflexo da evolução das festas de vaquejada que são eventos modernos com grandes produções.
O pizeiro conquistou o mercado nacional e o forró dos velhos sanfoneiros precisa estar mais próximo dos jovens.
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