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JEAN PRATES DEIXARÁ O PT?

O ex-presidente da Petrobras petista Jean Paul Prates tem futuro político indefinido após deixar o comando da maior empresa estatal brasileira.
 

Jean não recebeu nos bastidores do poder o apoio que muitos esperavam, mesmo sendo um senador petista da região Nordeste, base eleitoral do presidente Lula.

 

O que mais arranha a imagem de Prates com a aguerrida militância petista são suas falas sobre aqueles que ele diz que o derrubaram da Petrobras, o ministro da casa civil Rui Costa que de fato a cada dia está mais forte no governo Lula e fez elogios públicos a Prates após o anúncio da saída do potiguar da Petrobras, colocando a demissão na conta de Lula.

 

Prates já deixou claro que está ferido com a demissão e já disse a pessoas próximas que deve decidir seu futuro político dentro de algumas semanas.

 

O fato da petroleira nacional ter feito na gestão de Prates grandes investimentos em sua terra natal, Rio Grande do Norte, fez com que setores do PT levantassem a orelha e abrissem os olhos para a possibilidade de 2026 Prates ser o sucessor da petista Fátima Bezerra na disputa pelo Palácio Potengi.

 

Após a demissão cercada de polêmica e deixando no ar a incerteza sobre seu futuro partidário, Prates está com a cotação em baixa e já começa a ser apontado como um petista oportunista.

 

Mesmo com esse gigantesco desgaste que deixa visível a enorme falta de habilidade política, Prates não deve ser descartado no tabuleiro do poder visando a disputa ao governo potiguar.

 

A chapa que atualmente governa o Rio Grande do Norte é atualmente composta pela petista Fátima Bezerra que está em seu segundo mandato e tem como vice o ex-deputado federal Walter Alves do MDB em uma aliança que em 2022 sofreu duras críticas por parte da militância petista, mas foi abençoada pelo petista Lula, que teve como ministro da previdência o pai de Walter, o ex-senador Garibaldi Alves.

 

Mesmo sendo um estado onde Lula foi eleito com folga, o Rio Grande do Norte elegeu o senador bolsonarista liberal de extrema-direita Rogério Marinho, aliado de um tradicional líder de direita, ex-senador do Rio Grande do Norte José Agripino do União Brasil.

 

O tabuleiro do poder potiguar é extremamente complexo e a direita a oposição sem dúvida alguma tirará proveito da demissão de Partes para dizer que o que a governadora petista Fátima Bezerra não possui prestígio no governo Lula.

 


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