O governador progressista bolsonarista Gladson Cameli é suspeito de envolvimento em um esquema de desvio de recursos públicos e de lavagem de dinheiro por meio de compra de carros de luxo, imóveis, aviões e gastos milionários com cartão de crédito.
As investigações apontam que Cameli passou a receber centenas de pequenos depósitos em espécie em suas contas desde que assumiu o cargo de governador do Acre, em 2019. Segundo a PF, as cifras enviadas saltaram de R$ 149 mil um anos antes de assumir para R$ 880 mil em 2021, representando um aumento de 490% no período.
A investigação sobre os depósitos em conta do governador Camelli (PP) está em andamento há dois anos, segundo a defesa do político, que nega ter cometido qualquer irregularidade. A quebra de sigilo bancário revelou que os depósitos foram realizados em valores abaixo de R$ 50 mil, para evitar que fossem comunicados ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
Os advogados do governador afirmam que a investigação provará a sua inocência e alegam que os relatórios do Coaf utilizados como base no inquérito são ilegais e sem coerência.
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