O tabuleiro do poder na Bahia quarto colégio eleitoral do
Brasil o senador pré-candidato petista Jaques Wagner que estava sendo muito cobrado
por grandes aliados por não ter entrado em campo com a mesma intensidade do seu
grande rival ACM Neto e no encontro petista Wagner finamente deu algumas
respostas duras a Neto e também fez revelações muito importantes sobre as
costuras políticas mirando as eleições de 2022.
Antes de qualquer análise mais profunda é muito importante
destacar alguns detalhes sobre a história da relação que existia em PT e PMDB
em 2006 quando o petista Jaques Wagner chegou ao Palácio de Ondina.
WAGNER PRECISA RESSUSCITAR OS IRMÃOS VIEIRA LIMA?
Um dos principais articuladores desta aliança foi o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que queria reproduzir na terra de todos
os santos a mesma aliança que os partidos tinha na capital federal todos
lembram muito como acabou essa trágica aliança na capital federal em um golpe
tendo o baiano Gedel Vieira Lima como um dos principais articuladores do
movimento golpista o mesmo Gedel que foi preso pela operação lava jato com uma
bolada escondida em caixas e malas em um apartamento de luxo em um bairro nobre
da capital de todos os santos.
Durante os poucos meses em que esse casamento durou na boa
terra ficou cristalina a gigantesca sede de poder do ex-ministro Gedel Vieira
Lima que queria abocanhar todas as cadeiras do CAB-Centro-Administrativo da
Bahia por isso Wagner acabou inteligentemente cortando qualquer laço da família
Vieira Lima com a máquina pública estadual.
O golpe contra a petista presidente Dilma Rousseff e a
prisão do ex-deputado Gedel Vieira Lima o MDB assim em outros estados foi
minguando do tabuleiro do poder o que foi decisivo para outros importantes do
petista Jaques Wagner foram se fortalecendo muito com o passar dos anos prova
disso são as prefeituras e bancadas legislativas do PSD e PP dos aliados, João
Leão e Otto Alencar que receberam antigos aliados dos Vieira Lima de braços
abertos, tapete vermelho e chuva de papel picado dando sustentação as
candidaturas de Rui Correria que venceu a sua última disputa eleitoral em 2018
com recorde de votos sendo apontado de forma justa um dos melhores governadores
do Brasil.
A VOLTA DOS IRMÃOS VIEIRA LIMA AO TABULEIRO DO PODER
Depois do MDB praticamente desaparecer do mapa político da
boa terra quem aceitou o complicado desafio de juntar os caquinhos da legenda
no estado foi o ex-prefeito da capital de todos os santos ACM Neto que foi
decisivo para colocar Geraldo Júlio na presidência do legislativo
soteropolitano pelo MDB.
Em 2021 começou a correr a boca minuda nos bastidores do
poder que o MDB estaria bastante descontente com a maneira que o pré-candidato
Neto conduz as articulações mirando a disputa eleitoral de 2022 e que o MDB não
teria crescido como deseja neste casamento por isso está disposto a abrir
diálogos com outros candidatos o bolsonarista João Roma e ate mesmo o petista
Jaques Wagner que já admitiu conversas com o ex-deputado federal Lúcio Vieira
Lima.
Ate o momento os únicos que deixaram a base governista e
declarou apoio ao candidato carlista foram os liberais do PL é fato que tudo
isso pode não se concretizar em uma aliança em 2022 e ser apenas um jogo de
cena onde Wagner ganha a oportunidade de alfinetar o rival ACM deixando claro
que os aliados carlistas são sufocados pelo velho estilo ao autoritário
carilista de fazer política que a Bahia conhece muito bem e uma forma
inteligente dos irmãos Vieira Lima usarem o flerte com os petistas para cavarem
um espaço maior no palanque carlista.
Não será nada fácil convencer experientes lideranças como o
socialista Marcelo Nilo, o progressista João Leão e o social democrata Otto
Alencar a abrirem espaço para figuras com um passado golpista como os irmãos
Vieira Lima.
Caso essa aliança seja confirmada em 2022 será com toda
certeza o maior erro político do experiente e vitorioso petista Jaques Wagner.
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