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GOVERNADOR DO AMAZONAS BOLSONARISTA SOCIALISTA CRISTÃO É ALVO DA PF


governador amazonense socialista cristão Wilson Lima que está na mira da CPI da Covid-19 e teve seu depoimento na comissão parlamentar antecipado voltou a estar na mira da polícia federal que realizou operação hoje.

O socialista cristão chegou a ser preso pela polícia federal no começo da pandemia de covid-19 e teve processos de afastamento engavetados pelo legislativo estadual.

Foi a crise de abastecimento de oxigênio ocorrida no maior estado da região Norte do Brasil que originou a CPI da covid-19 que está ocorrendo no senado federal.

O governador do Amazonas, Wilson Lima, é um dos alvos da quarta fase da Operação Sangria, da Polícia Federal (PF), nesta quarta-feira (2). Na ação, que apura supostas fraudes em licitação e desvios de recursos públicos durante a pandemia da covid-19, estão sendo cumpridos  19 mandados de busca e apreensão e seis de prisão temporária nas cidades de Manaus e Porto Alegre, além de sequestro de bens e valores.

CRIMES

As buscas estão sendo feitas na casa de Wilson Lima, na sede do governo do Amazonas, na Secretaria de Saúde, na casa do secretário de Saúde, Marcellus Campêlo. A casa do dono do Hospital Nilton Lins e o hospital também estão na lista.

Segundo a PF, há indícios de que funcionários da Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas realizaram contratação fraudulenta para favorecer um grupo de empresários locais para a construção de um hospital de campanha, sob orientação da cúpula do governo do estado. “Esse local não atende às necessidades básicas de assistência à população atingida pela pandemia covid-19, bem como coloca em risco de contaminação os pacientes e os funcionários da unidade”.

Os contratos assinados em janeiro de 2021 com o governo do Amazonas para serviços de conservação e limpeza, lavanderia hospitalar e diagnóstico por imagem no hospital de campanha têm indícios de irregularidades no processo licitatório, prática de sobrepreço e não prestação de serviços contratados.

Os indiciados poderão responder pelos crimes de fraude à licitação, peculato e pertencimento a organização criminosa e, se condenados, poderão cumprir pena de até 24 anos de reclusão.

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