A crise provocada pela incompetência dos governantes brasileiros é tão grande que os hospitais da capital do Amazonas que vem batendo recordes de mortos que segundo informações da empresa que fornece gás oxigênio aos hospitais do maior estado da região Norte do país não tem condições de atender a demanda.
A White Martins já identificou a disponibilidade de oxigênio em suas operações na Venezuela e neste momento está atuando para viabilizar a importação do produto para a região”, escreveu a fornecedora em comunicado divulgado nesta quinta (14) pela coluna Radar Econômico
A White Martins informou aos órgãos oficiais que não tem capacidade de produção para dar conta da demanda de Manaus. Somente nos últimos 15 dias, essa demanda cresceu cinco vezes, alcançando um volume de 70 mil metros cúbicos por dia, maior do que a capacidade máxima de fornecimento da empresa, que hoje está em 28 mil metros cúbicos na planta de Manaus.
A companhia White Martins, maior produtora de oxigênio no Brasil, não consegue mais dar conta da demanda da cidade de Manaus e já estuda importar o insumo da Venezuela, para aplacar a crise de abastecimento nos hospitais da capital. A informação foi confirmada pela própria empresa.
A título de comparação, durante a primeira onda da pandemia de Covid-19, entre abril e maio de 2020, o consumo de oxigênio nos hospitais alcançou um pico de volume de 30 mil metros cúbicos por dia. Nesta quinta (14), o governador já informou que a demanda está em 75 mil metros cúbicos. “Segue crescendo fora de controle e qualquer previsibilidade”, diz a White Martins.
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