Mesmo estando ainda em 2013 podemos dizer com toda certeza que a disputa eleitoral já começou por conta da grande movimentação de partidos e figuras políticas de grande nome, que causaram mudanças importantes em alguns estados brasileiros importantes. Vale apena lembrar que a alavanca para toda essa grande movimentação foi o PSB liderado pelo seu presidente nacional o governador do estado de Pernambuco Eduardo Campos, que recebeu a ex-senadora do Acre líder do movimento popular chamado Rede sustentabilidade com sua mais nova afiliada e provável candidata a vice Marina Silva que não teve o seu partido liberado pela justiça federal. Para muitos a entrada de Marina não agrega absolutamente nada para uma possível candidatura de Eduardo que a cada dia que passa se parece mais preparada. Ele procurou mostrar em todos os momentos da sua entrevista coletiva concedida no último sábado que Marina é mais uma das outras tantas vozes qualificadas dentro da sociedade brasileira líder de um movimento popular que está em busca de mudanças, a grande verdade é que Eduardo está muito interessado nos 20% dos votos obtidos pela sua nova parceira na eleição presidencial passada acredito que Eduardo enxergue uma grande e real possibilidade de conquistar os votos de uma parcela da juventude nacional, que assim como Marina tem como prioridade a preservação do verde. Com a chegada de Marina e de outros componentes da Rede sustentável o partido fez com que a derrota para o PT na disputa estadual no Ceara pela ex-prefeita da capital Luiziane Lins que para muitos foi o grande motivo da saída dos irmãos Ferreira Gomes da legenda socialista o partido. Também não se pode desconsiderar o retorno do deputado carioca Romário a legenda que procurou mostrar unidade neste momento complicado mas ao mesmo tempo de muita coragem do partido em abandonar a confortável base aliada do executivo federal para discutir com total liberdade de posicionamento e ação um novo tempo para essa nação. Essa mudança no quadro político nacional provocou mudanças também nas disputas regionais, como por exemplo em São Paulo e na Bahia. O PT já mostra de maneira mais clara que o seu candidato ao governo do estado é o atual ministro da saúde Alexandre Padilha, já na Bahia a discussão para a sucessão do governo Jaques Wagner toma conta da base aliada que tem nomes importantes como o da senadora Lídice da Mata do PSB e do presidente da assembleia legislativa estadual Marcelo Nilo do PDT, já o partido ainda discute nomes como Rui Costa secretario estadual da casa civil e de José Sergio Gabrielli secretario de planejamento, já a oposição vai precisar de muita habilidade para manter uma unidade entre seu candidato Aécio Neves e José Serra que recebeu convite do PPS mas acabou recusando.
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